domingo, julho 24, 2005

I LOVE MY FREEDOM


I LOVE MY FREEDOM

Amar a vida e a liberdade mais do que se pode imaginar. Porém surge a grande pergunta ,o por quê de amar a Liberdade sem saber às vezes para que ou como usá-la .

Para que você quer ter liberdade ?

Especulo em responder que para poder amar .

Então continuando meus pensamentos, amar seria igual à busca da liberdade , que por sua vez não teria nada a ver com confinamento ou aprisionamento.

Assim, talvez seja através da Liberdade que se chegue ao amor, que nos sentiríamos então completos , inteiros e satisfeitos.

[...]

Bem, essa é um pouco da minha história , de meus sonhos e ideais, a qual tento traduzir a dificuldade que tenho de me apegar a algo , em encontrar um sentido para tudo, reconhecendo também que o tempo que às vezes perco buscando respostas, sem identificar qual a certa ou a verdadeira é desgastante e, consequentemente deixo de desfrutar muitos prazeres.

[...]

Nós deixamos de sorrir e de viver momentos alegres porque não sabemos curtir o instante mágico do qual sempre estamos fazendo parte. Quantas e quantas vezes esquecemos que somos capazes de sorrir e de fazer o outro se sentir mais amado.

Às vezes gostaria de voltar no tempo para poder viver muito mais aventuras, conhecer muitas e muitas outras pessoas, ter outras aventuras e, modificar alguns instantes tristes e super dimensionar os momentos de alegria e felicidade. Porém descubro que tudo se encontra em minha mente. Eu é que faço terem mais ou menos importância , e isso constroe ou modifica o mundo que me cerca, ou seja, o sentido que dou ao meu passado, a intensidade com que vivo o meu presente e o que desejo desfrutar em meu futuro.

Todos possuímos algo que chamamos de egocentrismo, pôs nos achamos o Ser mais importante do Universo. Com o mundo girando em torno de nós mesmos, onde só a nossa visão e a nossa vontade merecessem ter importância , onde só nossos prazeres tivessem que ser satisfeitos.

Mas de certa forma, isso é o que nos faz acordar todos os dias e desejarmos ver e sentir o por do sol ao final da tarde e a luz da lua iluminando as encantadoras noites.

Nem todos os dias tenho consciência de que a vida se constroe de pequenas alegrias interligadas umas as outras, e de que o que importa é ser feliz. E assim como eu, acredito que um número considerável de indivíduos esqueçam que temos algo de muito importante para fazer no caminho da utopia de completar-se.

Muitos outros seres só buscam a felicidade no final de suas vidas, esquecem que todas as manhãs somos presenteados pelo simples fato de abrirmos os olhos , enxergarmos a nossa face e vermos o brilho em nossos olhos.

Os nossos prazeres muitas vezes são diferentes – ainda bem – contudo o mais magnífico é quando descobrimos que há espaço para tudo (ou quase tudo) e tempo para recomeçarmos a viver como desejamos ou gostaríamos. Pois enquanto existir essa coisa mágica que nos mantêm vivos, sempre vai haver tempo.

Viva a liberdade de poder amar todas as coisas, e de poder sentir como é encantador estar vivo. De poder amar e ser amado. Mesmo que essa palavra tenha vários sentidos e significados, mas sobretudo o de amar o próximo como a si mesmo. De poder desfrutar da alegria do amanhecer, o qual sempre nos traz mais esperança e vontade de superar nossas próprias dificuldades e, nossos próprios limites.

Termino com um pensamento do filósofo inglês Jeremy Bentham, um dos maiores defensores do utilitarismo no qual dizia que “ a natureza colocou o gênero humano sob o domínio de dois senhores soberanos : a dor e o prazer . Somente a eles compete apontar o que devemos fazer , bem como determinar o que na realidade faremos (...) os dois senhores que falamos nos governam em tudo o que fazemos, em tudo o que dizemos, em tudo o que pensamos, sendo que qualquer tentativa que façamos para sacudir esse senhorio outra coisa não faz senão demonstrá-lo e confirmá-lo.”.

“ O princípio da utilidade, como podemos ver, consiste na idéia de que uma pessoa age motivada pelos resultados de sua ação, isto é, em função do prazer ou da dor que seus atos podem acarretar para si própria “.

Bem, para finalizar, acredito que devemos buscar sempre a maximização do prazer e a minimização do sofrimento , porém não podemos esquecer que somos produtos de um meio , o qual muitas vezes nos induz a ver de determinada forma e a agir e sentir dessa ou daquela maneira.

Por Maurício de Oliveira

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